Nós devemos aprender que somos como clarões na vida dos outros.
Aparecemos, temos um período de união com as pessoas, fazemos amizades, criamos vínculos, ensinamos, aprendemos, fazemos parte do convívio uns dos outros.
Da mesma maneira que surgimos, chega o dia em que deixamos de nos encontrar, de nos ver com frequência, os caminhos encontram bifurcações, as veredas de cada um mudam, e chega o momento de continuar...
E é assim, devemos clarear outras praias, outros campos devem ser semeados, outros seres precisam de instrução, e necessitamos aprender cada vez mais, então é imprescindível que isso aconteça.
O que vale, e muito, nessa senda, é sabermos que nossa passagem , seja por onde ela tenha sido, deixou algo de bom para nem que seja um ser, e que tenhamos, de cada lugar, colhido algo que tenha nos feito mais felizes.
Aprendamos, somos nós os viajantes, passamos pela vida e pelo tempo, pelas pessoas... O sucesso da caminhada se reflete nos frutos que deixamos fecundados pelo caminho...
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