sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Canção francesa - paradas de sucesso - M. Pokora - On danse


Bonjour, mes très chers, ça va ?

Hoje, mais uma canção que está  entre os hits mais tocados na França.

De novo, o jovem M. Pokora está nas paradas !  A canção de hoje se chama On danse.

Coloco a letra e o vídeo da canção. Espero que vocês aproveitem !

Je vous embrasse !



On danse

Pour tout ce qu'on a pas su faire
Pour tout ces retours en arrière
Et toutes ces routes inachevées
Et celles qu'on ne reprendra jamais
Toutes ces épreuves
Et ces jours maudits
Qui font comprendre qu'on a qu'une seule vie

On danse
On danse
Chaque jour qui se lève est un jour de chance
On danse
On danse
Danse comme si c'était notre dernière chance
Aux mots qu'on a pu regretter
À ceux qu'on a pas su aimer
Penser
À toutes ces fois où l'on déraille
Aux traces qui nous suivent où qu'on aille

Jusqu'aux épreuves
Aux jours maudits
Qui font comprendre
Qu'on a qu'une seule vie
On danse
On danse
Chaque jour qui se lève est un jour de chance
On danse
On danse
Danse comme si c'était notre dernière chance

On danse jusqu'à n'en plus pouvoir
De chant mêlé de cris d'espoir
Comme si c'était le dernier soir
Le début d'une autre histoire
Ne plus regarder en arrière
Oublier tout ce qu'on a souffert
Tout balayer d'une main, d'un revers
Changer ce qu'on a pas su faire

On danse
On danse
Chaque jour qui se lève est un jour de chance
On danse
On danse
Danse comme si c'était notre dernière chance

On danse
On danse
Chaque jour qui se lève est un jour de chance
On danse
On danse
Danse comme si c'était notre dernière chance

Oh, je veux nous voir danser
Oui encore nous voir danser
Ne laisse pas passer cette chance
Je veux nous voir danser
Et encore nous voir danser
Ne laissons pas, ne laissons pas passer cette dernière chance
Je veux nous voir danser
Et encore nous voir danser
Ne laissons pas, ne laissons pas passer cette dernière chance






quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Pérolas por aí... estoque inesgotável !



E aí, minha gente, tudo tranquilo ?

Mais placas e muros com informações engraçadas (e erradas) do uso do português...

Vamos a mais esta série ?

Diversão e aprendizado...


Gente, atenção, a maioria das palavras em -agem
em português são escritas com "g", certo ?
Margem, imagem, vagem, paragem, estalagem, garagem... Algumas, como pajem, são com "j'...



Pessoal, vamos falar de palavras parônimas, ou seja, que são parecidas na escrita e na pronúncia,
mas têm significados diferentes
.
Aqui temos um caso... Absolver é inocentar. Absolvemos um réu, está bem ? Absorver é sugar, reter em si. Então, dizemos absorvente íntimo, porque este é o seu uso, ok ?



Cada uma... Gente, prestem atenção: amaciante, sabão líquido, desinfetante, tira-manchas, álcool perfumado etc. (lembramos que não se usa vírgula antes de etc., que em latim
é et cetera - e outras coisas...)



De novo, atenção: Por favor, estamos sem água e sem desinfetante. Por favor, não usar o mictório ("nikitório" é o fim dos tempos...).
Não use. Muito obrigado !



Gente, cuidado: executamos e laqueamos...



Construção civil.
Serviços de parte elétrica, hidráulica, calçadas,
colocação de azulejos, pintura de telhados.




Atenção é bom, sempre...

Vamos nos esmerar com nosso português, está bem ?

Voltamos com mais pérolas ! Beijos e até !


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Literatura brasileira: o Parnasianismo



Bom dia, minha gente, tranquilo ?

Vamos falar um pouco de literatura ? Vocês já ouviram falar em Parnasianismo? 

Esse movimento literário, predominante na poesia, veio para o Brasil como reação ao sentimentalismo exagerado da poesia romântica, que entrava em declínio no final do séc. XIX, depois que Castro Alves divulgou poesia romântica de cunho social, que abriu caminho para a era realista.

Inspirado no Parnaso francês, nossos poetas começaram a trabalhar na nova estética, mas não conseguiram a isenção completa do sentimento, porque, por natureza, o brasileiro é mais sentimental.

Os maiores representantes do Parnasianismo no Brasil foram três poetas, a chamada tríade parnasiana: Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac.


As principais características da estética parnasiana são:

→ reação ao Romantismo, tentativa de superar o sentimentalismo (o que ocorreu na França, mas não totalmente no Brasil);

→ linguagem correta, rebuscada, vocabulário erudito;

→ predileção pelas estéticas poéticas fixas, principalmente o soneto;

→ versos no estilo clássico, como o heroico (10 sílabas) e o alexandrino (12 sílabas);

→ poesia descritiva e objetiva;

→ exaltação da forma em detrimento do conteúdo;

→ rimas raras, preciosas, sem liberdades poéticas;

→ temas exóticos;

→ inspiração clássica.


Alberto de Oliveira → maior representante parnasiano, que carrega as principais características do movimento no Brasil. Fala sobre a natureza e a saudade. Não atinge a isenção total do sentimento exigida de um parnasiano.

Raimundo Correia → foi influenciado pelo poeta realista português Antero de Quental. Iniciou a carreira sob a bandeira romântica. Como parnasiano, tem um estilo muito formal e filosófico. Enfoca muito a natureza, a sensualidade da mulher. Seus estilo não é tão límpido como o dos demais parnasianos.

Olavo Bilac → o mais famoso poeta parnasiano brasileiro. Inspirou-se na mitologia greco-romana, que aparece muito em seus versos. Retrata o amor, o patriotismo e o lirismo. De um estilo nobre, Bilac procura insistentemente a perfeição formal, a pureza da língua e o vocabulário elegante. Ficou conhecido como o Príncipe dos Poetas.


Colocamos aqui, como exemplo, um soneto de Olavo Bilac, de caráter descritivo, inspirado na Mitologia Grega. Reparem na forma rígida, no vocabulário rebuscado e na estrutura das rimas.


O Crepúsculo dos Deuses

Fulge em nuvens, no poente, o Olimpo. O céu delira.
Os deuses rugem. Entre incêndios de ouro e gemas,
Há torrentes de sangue, hecatombes supremas,
Heróis rojando ao chão, troféus ardendo em pira,

Ilíadas, bulcões de gládios e diademas,
Ossa e Pélio tombando, e Zeus em raios de ira,
E Acrópoles em fogo, e Homero erguendo a lira
Em reverberações de batalhas e poemas...

Mas o vento, embocando as bramidoras trompas,
Clangora. Rolam no ar, de roldão, num tumulto,
Os numes e os titãs, varridos à rajada:

E ódio, furor, tropel, fastígio, glória, pompas,
Chamas, o Olimpo, - tudo esbate-se, sepulto
Em cinza, em crepe, em fumo, em sonho, em noite, em nada.

(Olavo Bilac)


É isso aí, meus caros, espero ter esclarecido um pouco esse período da nossa literatura.


Beijão !


terça-feira, 28 de outubro de 2014

Música francesa - Kendji Girac


Bonjour, mes amis, vous allez bien ?

Vamos mostrar mais um grande sucesso da música francesa atual.

Este rapaz participou da versão 2013 do programa The Voice, la plus belle voix e gravou seu primeiro álbum em 2014, e está nas paradas de sucesso da França desde então.

Ele é de origem cigana, e diz que foi influenciado por um grupo cigano muito famoso no mundo todo, e que estourou nos anos 
80 e 90, o Gipsy Kings.

O cantor é Kendji Girac, somente 18 anos, e a música que apresentamos aqui se chama Andalouse.

Coloco, como sempre, a letra e o vídeo da canção.

Espero que vocês gostem ! 

Je vous embrasse ! 



Andalouse



Tu viens le soir
Danser sur des airs de guitar
Et puis tu bouges
Tes cheveux noirs, tes lèvres rouges
Tu te balances
Le reste n'a pas d'importance
Comme un soleil
Tu me brûles et me réveilles
Tu as dans les yeux
Le sud et le feu
Je t'ai dans la peau
Baila baila, oh!

Toi, toi, ma belle Andalouse
Aussi belle que jalouse
Quand tu danses le temps s'arrête
Je perds le nord, je perds la tête
Toi ma belle espagnole
Quand tu bouges tes épaules
Je ne vois plus le monde autour
C'est peut-être ça l'amour

Des airs d'Orient
Le sourire et le coeur brûlant
Regarde ébène
Oui j'aime te voir bouger comme une reine
Ton corps ondule
Déjà mes pensées se bousculent
Comme la lumière
Oui il n'y a que toi qui m'éclaire
Tu as dans la voix
Le chaud et le froid
Je t'ai dans la peau
Baila baila, oh!

Toi, toi, ma belle Andalouse
Aussi belle que jalouse
Quand tu danses le temps s'arrête
Je perds le nord, je perds la tête
Toi ma belle espagnole
Quand tu bouges tes épaules
Je ne vois plus le monde autour
C'est peut-être ça l'amour






segunda-feira, 27 de outubro de 2014

"C'est" ou "il est" ? Vamos ver um pouco desses usos ?



Bonjour, mes amis, ça va ?
                                       
Vamos falar hoje sobre um outro assunto intrigante do francês ?

Hoje é dia de “c’est” ou “il est”... vamos falar, de uma maneira geral, quando usar um ou outro.


Usamos “c’est”:


→ para apresentar uma coisa ou uma pessoa:

C’est le livre dont j’ai parlé.
C’est mon cousin Jacques.

Observação: no plural, usamos “ce sont”:

Ce sont les livres dont j’ai parlé.
Ce sont mes cousins Jacques et Pierre.

Observação 2: nas perguntas, usamos sempre o singular:

Qu’est-ce que c’est ? C’est mon livre.
Qu’est-ce que c’est ? Ce sont mes livres.
Qui est-ce ? C’est mon frère.
Qui est-ce ? Ce sont mes enfants.


→ para anunciar nossa chegada, quem somos:

C’est nous ici !
C’est Pierre et Anne !


→ para descrever coisas de maneira geral:

Les pains, c’est bon !
C’est appétissant.
C’est inquiétant !


→ para retomar o que se disse:

Travailler, c’est bon pour la vie !
Faire ce gâteau, c’est facile.



Usamos “il est”:


→ para descrever coisas ou pessoas particulares, e, neste caso, usamos il ou elle:

Il est inteligent, ce gamin.
Elle est belle, cette robe.
Il est dentiste.
Elle est sécretaire.


→ com um adjetivo mais uma declaração que segue:

Il est bon de travailler !
Il est facile de faire ce gâteau.


→ em expressões impessoais subjuntivas:

Il est possible que.
Il est important que.
Il est probable que.
Il est clair que.
Il est certain que.



Acho que já é um bom começo, não é, meu povo ?

Falaremos mais deste assunto futuramente.


Je vous embrasse ! À toute à l’heure !


domingo, 26 de outubro de 2014

Acentuação gráfica - parte II


Bom dia, meu povo ! Vamos terminar nossas informações de acentuação gráfica ?

Falta pouco, agora...


Regras especiais de acentuação


→ acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em -a, -e, -o, -ói, -éu, seguidos ou não de -s, e também o ditongo -éis:  pá, fé, pó, trás, lês, pôs, dói, réu, sóis, véus, réis.


→ acentuam-se os -i e -u tônicos, que fazem hiato com uma vogal anterior a eles, se estiverem sozinhos na sílaba ou seguidos de -s: saímos, Jaú, país, balaústre.

Observação: não serão acentuados esses -i e -u tônicos quando:

→ forem seguidos de -nh: rainha, bainha, moinho.
→ quando estiverem acompanhados de outra letra que não o -s: cairmos, Raul, ruim.

Os demais hiatos não são acentuados, a não ser que a vogal caia em outra regra de acentuação: Mooca, Saara, poeta, maestro, preenche, perdoe.
Por exemplo, poético tem acento não pelo hiato, mas por ser palavra proparoxítona; boêmio não se acentua pelo hiato, mas por ser palavra paroxítona terminada em ditongo crescente.


→ o trema foi abolido da língua portuguesa: linguiça, frequência, aguentar, líquido.


→ acento diferencial: mantêm-se os acentos diferenciais nas palavras seguintes:
pôr (verbo) para diferenciar de por (preposição)
pôde (pretérito) para diferenciar de pode (presente)
fôrma (recipiente) para diferenciar de forma (modo, feitio) – este é facultativo


→ os grupos vocálicos -oo e -ee não são mais acentuados: voo, abençoo, deem, veem.


→ verbos vir, ter e seus compostos:

Os verbos vir e ter, no Presente do Indicativo, 3as pessoas do singular e plural, diferenciam-se da seguinte forma:

ele tem / eles têm
ele vem / eles vêm

Para os compostos destes dois verbos, usamos o acento agudo (´) para a forma singular e o acento circunflexo (^) para a forma plural:

ele contém / eles contêm
ele detém / eles detêm
ele convém / eles convêm
ele sobrevém / eles sobrevêm


→ o acento grave (`) era usado para indicar a sílaba subtônica de uma palavra derivada: “fàcilmente”, “sòmente”, “cafèzinho”. Foi abolido na reforma ortográfica de 1971. Hoje, usamos este sinal para indicar a crase da preposição a com os artigos femininos a, as e os pronomes demonstrativos a, as, aquele(s), aquela(s) e aquilo: à, às, àquele(s), àquela(s), àquilo.


→ o til indica a nasalização das vogais -a, -o: maçã, limões, manhãzinha.


Ufa ! Acabamos mais uma pequena saga !

Espero ter esclarecido as novas normas, segundo a Nova Ortografia.


Beijos e até mais, meu povo !


sábado, 25 de outubro de 2014

Acentuação gráfica - parte I



Bom dia, meu povo, tudo bem ?

Vamos começar a primeira parte de um assunto que sempre causou dúvidas, mas que agora, com a nova ortografia, ficou mais nebuloso: a acentuação gráfica.

Vamos começar ?


Acentuação dos vocábulos proparoxítonos


Acentuam-se todas as palavras proparoxítonas:

→ com acento agudo, se o som for aberto: médico, lógico, intérprete, púrpura.

→ com acento circunflexo, se o som for fechado: cômico, tâmara, lâmpada, antônimo.



Acentuação dos vocábulos paroxítonos


Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em:

→ ditongo crescente: médio, páreo, contemporâneo, superfície, ânsia, ingênuo.

→ -i, -is, -us, -um, -uns: júri, tênis, vírus, álbum, médiuns.

→ -r, -x, -n, -l, -ps, -ons: éter, fênix, hífen, útil, bíceps, íons.

→ -ei, -eis: vôlei, pôneis.

→ -ã, -ãs, -ão, -ãos, -guam, -guem: ímã, órfãs, bênção, órgãos, enxáguam, enxáguem.



Acentuação dos vocábulos oxítonos


Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em:

→ -a, -e, -o, seguidos ou não de -s: olá, pajé, alô, serás, vocês, avôs.

Observação: seguem esta regra os infinitivos dos verbos, quando seguidos de pronomes: amá-la, vendê-los, compô-lo.

→ -em, -ens: também, reféns.

→ -éis, -óis, -éus, -ói, -éu : pastéis, lençóis, chapéus, constrói, chapéu.

Observação: não acentuamos oxítonas terminadas em -i e -u, seguidos ou não de -s: Itu, tatus, aqui, caquis.


Não é difícil, não é mesmo ?

Por hoje é só, minha gente. Voltamos com as regras especiais de acentuação, está bem?


Um beijo e até mais !


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Bate-papo com os jovens é sempre bom... mais uma conversa...



Olá a todos ! Mais uma vez um oi especial aos jovens... Gostaria de contar uma história... É uma pena, mas não há final feliz nela...


A escola onde fiz meu ginásio foi demolida... Uma escola do Estado... Uma escola pequena, mas que ajudou muitos alunos... Uma escola simples, mas que me traz grandes recordações... Onde minha trajetória começou... E hoje passei em frente do local, e sempre me invade uma nostalgia quando vou lá...

No lugar, foi construído um prédio gigantesco... moderno, cheio de salamalecos, imponente... lá agora é um posto da Secretaria da Fazenda... eles trabalham para o Imposto de Renda...

A escola só sobrevivia com a ajuda da Associação de Pais e Mestres e de festas que fazíamos para arrecadar algum... O prédio era muitas vezes limpo pelos alunos... lembro que lixávamos as carteiras de madeira com lixas que comprávamos e trazíamos de casa... Ajuda do governo ? Nunca havia verba suficiente para eles aplicarem numa "escola"...

Mas o prédio da Secretaria tem de tudo, até estacionamento e circuito de TV para segurança... não duvido mesmo que haja ar condicionado para o "contribuinte"...

Aí eu penso: medimos a evolução de um país quando vemos que é preferível cobrar impostos a educar...

E conto esta história para alertá-los da importância em preservarmos os templos da cultura, sejam eles a escola, um teatro, uma biblioteca, ou qualquer outro local...

Valorizem o espaço onde vocês esturaram, ou estudam... Lembrem-se de que a escola trouxe para vocês o mundo novo, depois do seu lar. Foi lá que vocês conheceram seus primeiros amigos, onde aprenderam as primeiras letras, jogaram partidas incríveis, brincaram, jogaram queimada, fizeram músicas, teatro, e muitas outras atividades...

Foi lá também que o primeiro amor foi visto. Que os professores “perseguiram” vocês, onde vocês aprontaram poucas e boas, e que renderam as histórias que vocês contam até hoje...

É um espaço físico, é uma usina de conhecimento, é um pedaço de vida. A escola é aquele lugar que vai povoar sua mente para sempre... E depois que vocês saírem dela, a saudade vai bater...

Mas se por acaso ela for demolida, como foi a minha, a nostalgia se transforma em dor... Uma escola nunca deveria ser demolida, ela deveria estar lá para sempre, para continuar a levar luz e sabedoria a mais crianças, para continuar a alimentar nossas memórias, para ser um baluarte do povo...

Deem valor àquele prédio onde vocês estudam ou estudaram, seja ele imponente e novinho, seja ele simples. Ele faz parte da sua bagagem de ser humano. E esse valor que a escola traz para cada aluno, cada mestre, cada funcionário, que por lá passam, não tem preço. Porque sabedoria e sentimento não podem ser comprados, eles só podem ser conquistados por meio de tempo e dedicação.

É isso, meus padawans... Amem sua escola, a biblioteca do bairro, qualquer lugar onde vocês puderam desenvolver seus potenciais intelectuais e emocionais. E aí vocês podem ficar tristes, como eu fico ao ver minha escola querida só viver agora na minha mente, mas nunca vão se arrepender de não terem aproveitado, cuidado e amado seu primeiro ambiente fora do lar, que enriqueceu todos vocês, e os transformou no que são hoje.

Pensem bem nisso !


Um beijão ! Bom final de semana !

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Origem do português e de seu vocabulário - curiosidades sobre a língua !



Olá, minha gente, tudo bem ?


Vamos falar sobre uma curiosidade: vocês sabem de onde vem todo o nosso vocabulário do português ? Não ? Vamos ver isso agora. Para tanto, temos de conhecer as origens da nossa língua.


O português foi formado a partir de uma língua antiga, agora morta, chamada latim. Este nome veio por causa da região onde ele originalmente era usado, conhecida como Lácio, que fica na atual Itália.


O latim tinha duas vertentes: o latim clássico, língua complexa, cheia de normas, que não era usada no dia a dia, e que os eruditos utilizavam para escrever principalmente, e o latim vulgar, usado pelos latinos e pelos que sofreram a imposição da língua de Roma, que dominou o mundo antigo, e forçava os dominados a se comunicarem em latim.


Esse latim vulgar, falado, quando se misturava com as línguas locais dos povos conquistados do Império Romano, sofria alterações que criaram os chamados romances, modificações do latim vulgar, que acabaram dando origem a outras novas línguas, como o italiano, o francês, o romeno, o espanhol (ou castelhano) e o português, as chamadas línguas latinas ou neolatinas.

Bem, até aí tudo bem.


Nosso vocabulário, então, vem a partir de algumas fontes:

a)   da língua mãe do português, o latim, de duas fontes: grande parte do latim vulgar e uma pequena porção do latim clássico;

b)   do grego, que influenciou os romanos, mesmo sendo estes que dominaram a Grécia; ele é muito usado na formação de palavras das ciências.

c)    de criações do próprio povo português, no início, e de suas colônias, dentre elas o Brasil, que, com sua imaginação, criaram muitos novos vocábulos com o passar do tempo;

d)   de outras línguas, por influência das relações entre os povos, sejam históricas (invasões, guerras, relações diplomáticas, escravidão), sejam culturais, sejam econômicas ou tecnológicas.


O vocabulário do português recebe influências de várias outras línguas:

→ do grego: bíblia, telefone, microscópio etc.
→ do hebraico: aleluia, Páscoa, sábado, Jesus etc.
→ do alemão: guerra, norte, sul etc.
→ do árabe: algodão, alfaiate, algema, muçulmano etc.
→ do francês: elite, greve, avenida, detalhe, pose, guichê etc.
→ do inglês: bife, clube, esporte, futebol, tênis, vagão, xampu etc.
→ do italiano: maestro, piano, soneto, pastel, lasanha etc.
→ do espanhol: castanhola, ojeriza, caudilho, ninharia etc.
→ do russo: rublo, soviético, vodca etc.
→ do chinês: chá, nanquim, pequinês etc.
→ do japonês: biombo, judô, caratê, quimono, nissei, gueixa etc.
→ do turco: algoz, horda, lacaio etc.
→ do tupi: tatu, araponga, arara, saci, pitanga, jiboia, pajé etc.
→ das línguas africanas: batuque, samba, vatapá, quilombo, marimbondo etc.


Para finalizar, as línguas que mais influenciam na atualidade o vocabulário do português são o inglês (pela economia, cultura e tecnologia) e o francês (pela cultura e as artes).


Bem, espero que estas informações sejam interessantes para vocês !

Beijos e até uma próxima !