quinta-feira, 31 de julho de 2014

A lusofonia e a francofonia... o português e o francês são muito chiques...


E aí, minha gente, tudo bem com vocês ?

Hoje, nosso tema é mais uma curiosidade, mas de importância para que vejamos o quanto os idiomas tratados no nosso espaço são representativos no mundo...


Vamos falar da lusofonia e da francofonia...

Que vem a ser isso, ora bolas ?


A lusofonia é a comunidade dos falantes de língua portuguesa no mundo. Inclui os territórios descontínuos onde se fala o nosso idioma.

Pertencem a essa comunidade uma população 273 milhões de falantes, o que coloca o português como a 5ª língua mais falada no mundo. Deste total, 85% de falantes se encontra no Brasil. Nada mal, não é ?

Pertencem a este grupo os seguintes países: Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Além destes, os seguintes territórios: Açores e Ilha da Madeira. Também as seguintes regiões falam dialetos locais baseados em raízes do português: Estremadura (na Espanha), Diu, Damão e Goa (na Índia), e Macau (na China), além de comunidades na Indonésia, Malásia e Sri Lanka.

O português foi a primeira língua neolatina (vinda do latim) a expandir-se pelo mundo, graças às navegações na época dos descobrimentos, nos séculos XV e XVI, apesar do português ter sido a última língua surgida a partir da língua latina.

Por isso, temos de nos orgulhar e cuidar bem do nosso querido idioma.


Já a francofonia é a comunidade total dos falantes de francês nos territórios descontínuos espalhados pelo mundo.

O francês é falado por uma população total de 220 milhões de pessoas, o que o coloca na 10ª posição das línguas mais faladas no mundo. Claro que, se fôssemos contar os estudantes e falantes desta língua fora de seus territórios oficiais, este número aumentaria. Estamos falando do francês como língua oficial ou primeira língua.

Fala-se francês nos seguintes países: França e seus territórios metropolitanos espalhados pelo mundo, Bélgica, Canadá, Suíça, República do Congo, Madagáscar, Costa do Marfim, Guiné, Guiné Equatorial, Camarões, Burkina Faso, Mônaco, Mali, Senegal, Ruanda, Haiti, Burundi, Togo, Repúblia Centro-Africana, República Democrática do Congo, Gabão, Comores, Djibouti, Líbano, Luxemburgo, Guadalupe, Martinica, Vanuatu, Seychelles. Também é falado como segunda língua no Marrocos, na Tunísia, na Argélia, na Maurícia e na Mauritânia.  Algumas cidades dos Estados Unidos, no território da Louisiana, também usam o francês.

Esta língua também se espalhou por causa das conquistas de territórios efetuadas pela França em seu período de expansão marítima e terrestre, principalmente na África, e também pelo domínio da França na época imperialista.

O francês é a língua da diplomacia, das artes, da cultura. Antes da ascensão econômica e política dos Estados Unidos, pessoas de educação aprendiam o francês, o que era, até os anos 70, muito comum.

Também é uma língua que deve ser conhecida e respeitada, por sua beleza e importância.


Juntos, o português e o francês são falados por mais de 500 milhões de pessoas, sejam como línguas nativas, como línguas segundas ou como línguas escolhidas para serem conhecidas.

Acho que estas informações são mais que suficientes para estimular vocês a aprenderem e se dedicarem a essas duas joias das línguas naturais...


Um beijão, meus queridos, até uma próxima oportunidade !

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Redação: discursos direto, indireto e indireto livre


Olá, minha gente, tudo bem ?

Continuando nossas observações sobre a redação, vamos abordar hoje os discursos direto, indireto e indireto livre, que são importantes para escrevermos narrativas, bem como para interpretarmos textos de escritores.

Não é nada difícil, mas alguns podem não saber diferenciar os diversos discursos.

Primeiro, o que vem a ser o discurso ? O discurso é a representação da fala das personagens de uma narração. Ele pode ser de três tipos, descritos abaixo.


Discurso Direto

Temos discurso direto quando representamos exatamente as falas das personagens. Elas falam diretamente no texto. Neste tipo de discurso temos os diálogos, que devem ser introduzidos por um travessão ( ), que normalmente aparecem depois dos conhecidos verbos de elocução, como falar, dizer, afirmar, perguntar, responder, replicar, explicar, entre outros.

Vamos ver um exemplo:

[...] Capitu estava ao pé do muro fronteiro, voltada para ele, riscando com um prego. O rumor da porta fê-la olhar para trás; ao dar comigo, encostou-se ao muro, como se quisesse esconder alguma coisa. Caminhei para ela; naturalmente levava o gesto mudado, porque ela veio a mim, e perguntou-me inquieta:
Que é que você tem?
Eu? Nada.
Nada, não; você tem alguma coisa. [...]

Machado de Assis, Dom Casmurro

Percebam acima que temos as palavras diretas trocadas entre Capitu e Bentinho  - diálogo -  que vêm precedidas por travessão e depois de um verbo de elocução, no caso, perguntar.


Discurso Indireto

No discurso indireto, é o narrador que transmite, com suas palavras, as falas de suas personagens. Neste caso não temos diálogos, por isso não existem os travessões, mas os verbos de elocução continuam a aparecer no texto.

Vamos a um exemplo:

[...] E a mulher de Maheu continuou a lamentar-se, cabeça imóvel, fechando os olhos de vez em quando, à triste claridade da vela. Falou do guarda-comida vazio, das crianças que pediam pão, do café que faltava, da água que dava cólica e dos longos dias passados a enganar a fome com folhas de couve cozidas. Pouco a pouco foi elevando a voz, já que o berreiro de Estelle cobria suas palavras; seus gritos estavam ficando insuportáveis. [...]

Émile Zola, Germinal

Percebam que, acima, temos a fala da personagem, a esposa de Maheu, não com as palavras dela, mas explicadas pelo narrador. O verbo de elocução continua no texto, mas não existem os diálogos.


Discurso Indireto Livre

Já o discurso indireto livre representa a fala interna das personagens. Mostra os seus pensamentos, o fluxo de sua consciência, sem nenhum verbo de elocução ou frase introdutória.

Vamos ver um exemplo ?

[...] Agora queria entender-se com Sinha Vitória a respeito da educação dos pequenos. Certamente ela não era culpada. Entregue aos arranjos da casa, regando os craveiros e as panelas de losna, descendo ao bebedouro com o pote vazio e regressando com o pote cheio, deixava os filhos soltos no barreiro, enlameados como porcos. E eles estavam perguntadores, insuportáveis. Fabiano dava-se bem com a ignorância. Tinha o direito de saber? Tinha? Não tinha. [...]

Graciliano Ramos, Vidas Secas.

O trecho acima representa bem o discurso indireto livre. Não temos os verbos de elocução, os pensamentos de Fabiano aparecem livremente no texto, sem diálogos e sem aviso. É o fluxo da consciência da personagem que é mostrada de maneira completa.


Bem, acho que deu para esclarecer o assunto, não é ?

Bem, existem normas para passarmos o discurso direto para o indireto e vice-versa, mas isso fica para outra oportunidade.

A gente se fala numa outra hora, está bem ?


Dúvidas ? Sugestões ? Entrem em contato. Beijos e até mais !!!

terça-feira, 29 de julho de 2014

Os pronomes sujeitos e os pronomes tônicos do francês.


Salut, mes amis, ça va ?

Hoje vamos falar sobre os pronomes sujeitos e os pronomes tônicos do francês. Primeiramente, vamos mostrar quais são eles:

pronome sujeito                    pronome tônico

je                                             moi  
tu                                             toi
il                                              lui
elle                                          elle
nous                                       nous
vous                                       vous
ils                                            eux
elles                                       elles


Bem, até aí é simples.


Os pronomes sujeitos são usados para conjugar os verbos (por isso são sujeitos...):

Je parle trois langues.
Nous sommes très contents de venir ici.
Ils boivent du thé tous le matins.
Elle habite à Paris il y a longtemps.


Os pronomes tônicos têm usos diferentes:


→ eles reforçam os pronomes sujeitos e chamam a atenção:

Toi, tu es étudiant ?
Moi ? Je pense que que la situation est facile...
Vous, vous avez un rendez-vous cette semaine?


→ eles são usados com as preposições chez, à, avant, avec, devant, derrière, à côté de, en face de, entre outras:

Elle va voyager avec eux.
Mon père est derrière lui.
Il y aura une fête chez moi demain.


→ ele também é usado com a conjunção et:

Le problème est entre toi et moi.
Lui et elle, ils doivent venir tôt.


Sempre importante ressaltar que os pronomes tônicos nunca conjugam verbos, e que os pronomes sujeitos sempre estão com verbos.


Bem, espero ter esclarecido este probleminha até que relativamente simples do francês, não é mesmo ?


Je vous souhaite une très bonne semaine ! Je vous embrasse !




                    

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Pérolas por aí - mais e mais coisas pra vermos...


Olá, minha gente, tudo beleza por aí ? Torço para que sim...

Mais uma vez, as coisas estranhíssimas que encontramos em muros, faixas, cartazes e até mesmo na mídia... Ai, ai, ai, que feio...

Bem, vamos lá ver o que está acontecendo ?


Bem, já mostramos placas que tinham o verbo consertar escrito errado... Só para lembrar, conserto com "s" refere-se a arrumar algo que está quebrado... concerto com "c" é um conjunto de coisas que estão em harmonia, como concerto de orquestra sinfônica... Bem, a barbaridade é grande... Conserto bicicleta ou conserta-se bicicleta, está bem ?

Jornais, revistas e até mesmo livros estão passando por aí sem uma correção efetiva... É necessário revisar os textos, viu, editoras e jornais ? Olhe esta aí ... Professor pode entrar em greve contra exame... Fica muito feio publicações com erros assim, que são provavelmente um descuido...

Meu povo, alguém já viu um caminhão de "mudanssas" ? Por Deus, já disse, mas não custa reforçar, que não temos em português três consoantes juntas... Mudanças...

Gente, aqui já não temos um erro por descuido, é mesmo um erro dramático de conjugação verbal... Verbos irregulares têm uma forma irregular de Futuro do Subjuntivo... No caso acima, o servidor que mantiver greve ficará sem reajuste, diz o governo... É muito triste um jornal publicar algo assim...

Esta é de doer... Verdura sem agrotóxico... Aliás, falamos [tócsico] e não [tóchico], fica a dica...

Atenção à concordância... Neste brinquedo todos (mais de uma pessoa) pagam... Simples assim...

Pra finalizar, mais uma sobre a ambiguidade... além do erro, a frase abaixo nos leva a um duplo sentido... Cuidado... "Cabeleireiro só mente aos domingos" ? Nos outros dias ele não mente ? Cabeleireiro somente aos domingos... ele só trabalha nos domingos... Ai, ai, ai... Atenção, meu povo...


E mais pérolas sempre por aqui, porque elas não param de aparecer por todo lado...

Um beijão, e até mais !!!

domingo, 27 de julho de 2014

Lista de obras de literatura da Fuvest - Sentimento do Mundo


E aí, gente, tudo beleza por aí ?

Vamos finalizar nosso passeio pelas obras de literatura da lista da Fuvest ?


Falta falarmos sobre Carlos Drummond de Andrade e seu Sentimento do Mundo.


Carlos Drummond de Andrade é considerado um dos nossos maiores poetas. Nascido em Minas Gerais, foi jornalista, contista e cronista, mas é tido como o poeta mais consistente de nosso Modernismo.


Iniciou sua carreira com o livro Alguma Poesia, em 1930. Escreve o segundo livro, Brejo das Almas, em 1934.


Nas suas obras, focaliza os aspectos da vida quotidiana: o ambiente do interior de Minas, a família, com seus costumes e tradições, e o homem cercado pelos problemas do dia-a-dia.


Com Sentimento do Mundo, sua terceira obra, de 1940, ele começa a mostrar um lado mais maduro de sua produção poética.


O livro traz 28 poemas, que mostram o sentimento do autor em relação aos problemas e situações vividos entre 1935 e 1940, como as Guerras Mundiais e o Estado Novo de Getúlio Vargas, e como esses eventos atingem a alma do poeta.


A destruição e a instabilidade vividas neste período levam o poeta a desejar reconstruir o mundo, a viver o presente difícil que ele enfrenta, apesar de tudo, e ele mostra uma preocupação social, ora acreditando que não há como lutar com acontecimentos tão grandiosos e incontroláveis, ora pensando que o mundo deve ter suas instituições renovadas, pois o que existe já está caduco.


Para ilustrar, coloco o poema Mãos Dadas, onde ele apresenta sua inconformação diante do mundo como estava, mas que tinha convicção que o passado estava ultrapassado, e que o futuro ainda não havia chegado. Importante, então, viver o presente com a união das pessoas, para poder superar a fase difícil:


Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro. 
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças. 
Entre eles, considero a enorme realidade. 
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas. 

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida, 
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins. 
O tempo é a minha matéria, do tempo presente, os homens presentes, 
a vida presente.


Bonito, não é mesmo ?

Bem, aqui finalizamos a nona obra da lista. Espero que todos possam ler o máximo de livros possível e que tenham uma ótima preparação para o vestibular.



Beijos, meu povo, e até mais !

sábado, 26 de julho de 2014

Regência de alguns verbos... O que é isso ? E pra que serve ?


Meu povo, e aí, tudo tranquilo ?

O português tem lá seus encantos, mas às vezes é complicado usar bem as normas gramaticais.

Quando falamos, cometemos erros que passam despercebidos, mas na escrita a coisa é diferente. Quando escrevemos um bilhete, uma carta, um e-mail, um trabalho acadêmico ou uma série de slides para apresentação, o que escrevemos é um registro, e quando está errado fica bem feio para quem escreveu...

Um erro muito comum é o erro de Regência. O que não tem nada ver com a Rainha Elizabeth ou qualquer regente por aí...

Regência é a área da Sintaxe que cuida das relações entre os substantivos que pedem ou não preposição e seus complementos (Regência Nominal) ou daquelas entre os verbos e seus complementos (Regência Verbal).

Das duas, a Regência Verbal causa mais problemas, porque, dependendo da preposição que for usada ou não, temos a mudança de sentido do verbo.

Não vamos aqui fazer um estudo completo de Regência, mas mostrar alguns erros muito comuns por erro de uso de preposições em relação a verbos. Vamos ver alguns casos ?

Agradar

Quando o sujeito é uma coisa, dizemos que a coisa agrada a alguém:
A história agradou muito aos pais.

Quando o sujeito também é pessoa, dizemos que alguém agrada alguém (sem preposição):
As crianças agradaram os pais.

Aspirar

No sentido de inalar, deixar entrar pelas narinas, é usado sem preposição:
Nós aspiramos o perfume, a fumaça, o pó.

No sentido de desejar algo, usa preposição a:
O rapaz aspirou sempre ao cargo de diretor.

Assistir

No sentido de ajudar, dar assistência, é usado sem preposição:
O médico assiste o doente.

No sentido de ver, presenciar, pede preposição a:
Nós fomos assistir ao filme, à novela, ao seu discurso.

Chegar

Apesar do uso corrente na linguagem oral reger a preposição em, o verbo chegar deve ser usado, na verdade, com a preposição a:
Chegamos à cidade ontem (e não na cidade).

Namorar

Por incrível que pareça, o correto é namorar alguém, e não namorar com alguém:
Ela namora o Pedro há muito tempo.

Obedecer e desobedecer

Devem ser usados com a preposição a:
Obedeci sempre aos meus pais.
Não desobedeça a mim, faça o que eu disse.

Perdoar

Com coisas, não pede preposição:
Perdoe os erros dele, ele é ainda muito novo.

Com pessoas, usamos a preposição a:
Perdoou a seus desafetos, e seguiu sua vida.

Preferir

Falamos erradamente eu prefiro isto do que aquilo. O correto é usar a preposição a:
Prefiro ir ao cinema a ficar e ver a novela.

Visar

Este é clássico. Há muito erro nele. No sentido de dirigir a pontaria, não é usado com preposição.
Ele visou o alvo e atirou a flecha.

No sentido de pôr o visto, também é usado sem preposição:
A professora visou os cadernos antes de devolver aos alunos.

Agora, no sentido de ter como objetivo, desejar, ter em vista, pretender, rege a preposição a:
Este procedimento visa ao correto uso do equipamento.
Ela visou a conseguir a nota de que precisava.

Bem, é claro que existem outros casos, mas colocamos aqui aqueles de verbos que são muito usados, e frequentemente com erros, por falta de conhecimento dos estudos de Regência.


É isso aí... atenção aos usos das preposições, está certo ? Fica a dica...


Beijão, meu povo, até mais !

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Números em francês... a aventura começa !


Salut, tout le monde, ça va ?

Vamos falar sobre um assunto que é problemático até que a gente se acostume... os números em francês...

Alguns de vocês já devem ter falado: xiii !!! Que xi, que nada... vamos desmistificar essa coisa de que número em francês é impossível de ser aprendido.

Vamos começar no passo a passo.
  
Primeiramente, os números de 1 a 20:

1 – un                   2 – deux
3 – trois               4 – quatre
5 – cinq                6 – six
7 – sept                8 – huit    
9 – neuf               10 – dix
11 – onze            12 – douze
13 – treize           14 – quatorze
15 – quinze         16 – seize
17 – dix-sept      18 – dix-huit
19 – dix-neuf      20 – vingt

Tranquilo até aqui, não é ?
E do 21 ao 60 ?

21 – vingt-et-un    22 – vingt-deux
23 – vingt-trois     24 – vingt-quatre
...

Percebam que somente colocamos o “et” quando temos o “un”... vingt-et-un... os demais não têm o “et”, ok ?

Bem, daí para o 60 devemos conhecer o nome das dezenas:

30 – trente                    31 – trente-et-un
32 – trente-deux          36 – trente-six...
40 – quarante              41 – quarante-et-un   
43 – quarante-cinq...
50 – cinquante            51 – cinquante-et-un
56 – cinquante-six...
60 – soixante              61 – soixante-et-un
67 – soixante-sept...


Agora começa o perrengue... de 60 a 80 e de 80 a 100, o francês trabalha em grupos de 20 números.

Temos 61 (soixante-et-un), 63 (soixante-trois), 69 (soixante-neuf)... Como o grupo de vinte números vai até oitenta, o francês continua depois do 69 com o (60 + 10 = soixante-dix = 70), e daí por diante...

70 – soixante-dix (60+10)
71 – soixante-et-onze (60 + 11)
73 – soixante-treize (60 + 13)
76 – soixante-seize (60 + 16)
79 – soixante-dix-neuf (60 + 19)...

E aí ? 80 é simplesmente (4 X 20 – quatre-vingts). Então:

80 – quatre-vingts (este tem um s)
81 – quatre-vingt-un (daqui pra frente não existe s, e não pomos o “et” no 81...)
84 – quatre-vingt-quatre
87 – quatre-vingt-sept
89 – quatre-vingt-neuf...

Seguindo a mesma regra de 20, continuamos até o 90 com o mesmo esquema anterior:

90 – quatre-vingt-dix (80 + 10)
92 – quatre-vingt-douze (80 + 12)
93 – quatre-vingt-treize (80 + 13)
98 – quatre-vingt-dix-huit (80 + 18)
99 – quatre-vingt-dix-neuf (80 + 19)
100 – cent

Aí é só juntar...

123 – cent vingt-trois
156 – cent cinquante-six

200 – deux cents (com s, porque está sozinho)
245 – deux cent quarante-cinq (sem o s quando temos outro número depois)

300 – trois cents (com s, porque está sozinho)
376 – trois cent soixante-seize (sem o s quando temos outro número depois)

E por aí vai, até chegarmos no 1000:

1000 – mille

Por hoje, acho que já basta, né ?

Falamos novamente de números numa próxima oportunidade...

Dúvidas ? Entrem em contato, ok ?


Je vous embrasse, bises, mes chers !!! À toute à l’heure !

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Pérolas por aí... é cada uma... continua a saga sem fim...


Olá, pessoal, tudo beleza por aí ? Continuamos com nossas placas, faixas, muros e cartazes pra lá de estranhos... 

Importante ressaltar que não custa nada a gente dar uma pesquisada, no caso de dúvidas, antes de escrevermos qualquer coisa que vai ficar exposta ao público, para não termos erros grosseiros por aí...

Vamos lá ?



Deus do céu... esta é de doer a alma... "bisiçeletas" não tem explicação, mesmo... a pobre pessoa não deve ter o mínimo de preparo de base em português... Bem, o correto: Vendem-se (de novo a explicação: as bicicletas são vendidas - sujeito no plural, o verbo deve ir para o plural, está bem ?) bicicletas em bom estado, para crianças e homens.


Bem, tentar escrever em inglês é sempre complicado quando vemos placa ou muros...  Na verdade, por semelhança de pronúncia, as pessoas imaginam que os restaurantes onde as pessoas se servem chamam-se "serve-serve-se" ou "serve-serve"... Na verdade, a expressão em inglês é Self Service (a pessoa serve a si mesma - seria algo parecido com autoatendimento...). Sempre cuidado com palavras e expressões estrangeiras...

Gente, que horror... bem, assinar "a gerencia" já virou lugar comum, apesar de nenhum gerente simplesmente verificar que a palavra carece de acento... Depois, o que é ainda pior... "obigetos", de onde surgiu isso ?!!
Favor não deixar objetos no corredor. A Gerência.
Simples, não é ? E por que não é feito assim ?
É a pergunta que eu me faço...

Bem, essas placas de comidas e de mercadorias são escritas  sabe-se lá como... Novamente vemos a importância de se saber escrever palavras estrangeiras... ou usar as que existem em português, o que, além de ser mais fácil, dá menos margem para erros grosseiros... Bem, vamos lá: 
"Risoli" vem do italiano, mas se escreve, na verdade, rissole;
"Steik" é uma maneira chique (e muito errada) de se dizer steak (filé, em inglês)... Vamos colocar logo filé, não é mais prático... e correto ?
"Impada" não existe, meus queridos... Empada...
"Croiasant" é uma tentativa frustrada e muito ruim de se escrever croissant, pãozinho folhado de origem francesa...
O caso da esfiha... assim, é o original da palavra em árabe... podemos também escrever em português esfirra, o que não é muito usado... e a italiana pizza, que já é usada e aceita por aí...



Esta é boa... de novo o pleonasmo... Proibido "barulho sonoro"... E existe barulho não sonoro ? Um tipo de barulho "silencioso" ? Todo o barulho é sonoro... Acredito que o autor da frase quis dizer que era proibido barulho muito alto... Só acho...

Outra de inglês... "Lã Rause" seria uma casa que fabrica ou vende lã ? Não, meus caros, simplesmente é uma Lan House, um local que oferece serviços de internet e computadores... De novo, muita atenção ao escrever em língua estrangeira...

Para encerrar, temos esta pérola cabeluda... É fácil falar de mim, difícil é fazer o que eu faço.
Curiosamente, eu concordo com o rapaz... errar tanto, numa frase só, é muito difícil mesmo... sem querer falar do moçoilo, por óbvio...  hehehe...


Dureza, não é mesmo ? Mas isso existe, sim...

Bem, voltamos numa próxima oportunidade com mais coisas espantosas recolhidas por aí...


Beijos, meus caros, até mais !!!




quarta-feira, 23 de julho de 2014

Ortografia: I ou E, eis a questão !!!


E aí, minha gente, tudo tranquilo ?

Vamos falar sobre um pouco de ortografia novamente ?


Hoje é o dia do e e do i... quais palavras se escrevem com um ou com o outro ?

É o que veremos...


As dúvidas entre o uso das duas letras vêm porque nem sempre na linguagem oral conseguimos distinguir um fonema do outro. Quando é muito óbvio, como, por exemplo, escrevermos corretamente a palavra leite, apesar de falarmos o e final como i [ leiti ], algumas palavras nos trazem problemas.


Vamos a algumas dicas:


Escrevemos com e:

→ a sílaba final dos verbos que terminam em –uar: continue, habitue, pontue, entre outros.

→ a sílaba final dos verbos que terminam em –oar: perdoe, magoe, abençoe, entre outros.

→ por lógica, as palavras que são formadas com o prefixo ante- (indica anterioridade): antebraço, antemão, antecipar, antevéspera, antediluviano, entre outras.

→ os seguintes vocábulos: arrepiar, cadeado, confete, creolina, desencarnar, desperdiçar, desperdício, destilado, destilar, disenteria, empecilho, encarnar, encarnação, enterite, indígena, irrequieto, mexerico, mimeógrafo, orquídea, peão (trabalhador rural, peça do xadrez), peru, quase, quepe, senão, sequer, seriema, seringa, umedecer, umedecido, entre outros.



Escrevemos com i:

→ a sílaba final dos verbos que terminam em –uir: diminui, influi, possui, diminui, entre outros.

→ por lógica, as palavras que são formadas com o prefixo anti- (contra): antiaéreo, antitetânico, antipático, anticristo, anti-inflamatório, antiestético, entre outros.

→ os seguintes vocábulos: aborígine, açoriano, artifício, artimanha, camoniano, chefiar, cimento, crânio, criar, criador, criação, criado, crioulo, digladiar, displicência, displicente, escárnio, inclinar, inclinação, incinerar, inigualável, invólucro, lampião, pátio, penicilina, pião (brinquedo), pontiagudo, privilégio, silvícola, siri, entre outros.



Simples, não é ?

Bem, voltamos numa outra oportunidade para falarmos de mais ortografia...


Beijão e até mais, meu povo !