domingo, 8 de abril de 2018

Sintaxe - parte VI - os termos acessórios da oração.


Olá, minha gente, tudo tranquilo?

Para completar a parte de termos da oração, estavam faltando os termos acessórios.

Vamos falar deles agora?

Termos acessórios, como o nome diz, não são essenciais para a compreensão das ideias passadas nas orações. Eles apenas dão informações adicionais, esclarecem, dão um colorido ao assunto tratado e podem mesmo ser retirados, pois não fazem falta no contexto.

São termos acessórios da oração:

a) adjuntos adnominais: sintaticamente, são os termos que acompanham os núcleos nominais das orações (os substantivos), seja para determiná-los, seja para explicá-los. Morfologicamente, eles são representados pelos artigos, adjetivos não essenciais, locuções adjetivas, pronomes adjetivos, numerais.

Ex.: Aquela velha casa branca está muito velha. Vemos aqui que o substantivo casa está sendo determinado e qualificados por alguns termos (aquela, velha, branca). Estes termos são adjuntos adnominais.

b) adjuntos adverbiais: sintaticamente, são os termos que indicam circunstâncias, e que são representados morfologicamente por advérbios e locuções adverbiais. Como eles, esses adjuntos adverbiais devem ser classificados em tempo, lugar, modo etc.

Ex.: Eles trabalharam muito intensamente na obra. As palavras muito e intensamente indicam, respectivamente, circunstâncias de intensidade e modo em relação à ideia de trabalhar, pois morfologicamente são advérbios. Sintaticamente, eles exercem as funções de adjunto adverbial de intensidade e adjunto adverbial de modo.

c) aposto: o aposto é uma explicação, isto é, um conjunto de palavras que explicam um termo que está colocado anteriormente a ele (raramente se encontra depois, porque foge à colocação normal da língua). Ele prescinde de um verbo, pois, havendo o verbo, o aposto torna-se outra oração, que deve ser analisada segundo os princípios do período composto, já analisado em outras postagens feitas.

Ex.: Nabucodonosor, rei da Babilônia, escravizou os hebreus. Na oração Nabucodonosor escravizou os hebreus, temos uma informação sintaticamente completa. Semanticamente (no nível do significado), talvez alguns não saibam quem foi Nabucodonosor, então foi colocada uma explicação de que ele era rei da Babilônia. Esta explicação é chamada de aposto. Percebam que o aposto não faz parte da estrutura frasal, é acessório e deve vir entre vírgulas.

Muito simples, não é mesmo?

Falta somente falarmos de um termo que não faz parte da estrutura oracional. Dele cuidaremos numa próxima postagem. Trata-se do vocativo.

Se houver dúvidas, avisem. Beijos e bom final de semana! Até mais!