Bom dia, minha gente, tudo bem por aí?
Vamos continuar nossa saga? Vamos comentar a respeito dos chamados termos integrantes da oração.
Termos integrantes são os que complementam as ideias (integram, tornam a informação inteira, completa).
São eles:
a) o predicativo do sujeito: qualidade essencial que se refere ao sujeito da oração.
Lembram quando eu falei do predicado nominal, cujo núcleo é uma qualidade ou estado? Então, esse termo mais importante do predicado nominal é o famoso predicativo do sujeito. Ele também pode ocorrer no predicado verbo-nominal (eu tinha dito que o predicado verbo-nominal une uma ação verbal e uma qualidade essencial, e esta qualidade é também predicativo do sujeito, quando se referir a ele).
Exemplos:
O dia parece tranquilo hoje. (temos um predicado nominal, já que não há ação, e a qualidade apresentada é predicativo do sujeito).
Ele dirigia nervoso no trânsito. (temos um predicado verbo-nominal, com a ação de dirigir e a qualidade essencial nervoso, que é predicativo do sujeito).
b) predicativo do objeto: também uma qualidade essencial, mas que se refere ao objeto direto, não ao sujeito.
Temos esse termo somente em predicados verbo-nominais. A qualidade essencial se refere ao objeto direto do verbo que traz a ação no predicado.
Exemplo:
O juiz julgou o réu culpado. (a qualidade essencial culpado se refere ao réu, que é o complemento do verbo julgar, seu objeto direto, e não ao sujeito juiz: é um predicativo do objeto).
c) objeto direto: complemento do verbo transitivo direto.
Quando temos um verbo transitivo direto (que precisa de complemento sem preposição), o complemento desse verbo é chamado de objeto direto.
Exemplo:
Eu vi sua irmã no mercado. (quem vê, vê alguém ou algo, no caso sua irmã, complemento do verbo transitivo direto ver; é um objeto direto).
d) objeto indireto: complemento do verbo transitivo indireto.
Quando temos um verbo transitivo indireto (que precisa de complemento com preposição), o complemento desse verbo é chamado de objeto indireto.
Exemplo:
Elas precisam de dinheiro. (quem precisa, precisa de alguém ou de algo, no caso de dinheiro, complemento preposicionado do verbo precisar; é um objeto indireto).
e) complemento nominal: completa um nome (substantivo, adjetivo, até mesmo um advérbio) e nunca um verbo. Ele se assemelha ao objeto indireto, porque também é introduzido por preposição.
Devemos simplesmente verificar, se o complemento se refere a verbo, chamamos de objeto; se ele se refere a palavra que não é verbo, chamamos de complemento nominal.
Exemplo:
Os rapazes tinham inveja do seu colega. (quem tem, tem algo, no caso aqui, inveja, que é o objeto direto do verbo ter; se dizemos que os rapazes tinham inveja, nossa oração continua incompleta, apesar do objeto direto; temos de dizer inveja de quem eles tinham; a palavra inveja também precisa de um complemento para ter sentido completo, mas esse complemento, que é preposicionado, inveja do seu colega, completa uma palavra que não é o verbo ter, e sim o substantivo inveja; é um complemento nominal).
f) agente da passiva: na voz passiva analítica (aquela em que o sujeito recebe a ação descrita pelo verbo), é o ser que pratica a ação, introduzido pela preposição por e suas contrações.
Exemplo:
A lei foi aprovada pelo Congresso Nacional. (neste caso, o sujeito a lei recebe a ação de ser aprovada, é um sujeito paciente; quem faz a ação de aprovar é o Congresso Nacional, introduzido pela contração pelo; quem realiza a ação na voz passiva é o chamado agente da passiva).
Ufa! Mais informações na próxima semana: termos acessórios da oração.
Dúvidas, mandem e eu respondo, está bem? Até a próxima, meu povo! Beijos!