domingo, 29 de maio de 2016

Para finalizar o período composto, as orações reduzidas!!!



Bom dia, meus queridos, e a vida, está boa?

Falamos há algum tempo sobre o período composto, as orações coordenadas e subordinadas e sua classificação.

Faltou que nós comentássemos um pouco a respeito da última parte desse estudo, que toca o assunto das orações reduzidas no período composto.

Por isso, resolvi fazer esta postagem para esclarecer essa história do que sejam essas orações e qual a forma mais correta de desenvolvê-las e analisá-las.

Então, vamos lá ?

Primeiramente, importante fazer uma distinção entre uma oração desenvolvida e uma reduzida.

Chamamos de oração desenvolvida, segundo a norma gramatical vigente, toda e qualquer oração que tenha as seguintes características:

a) seja introduzida por conectivo (seja conjunção ou pronome relativo). Isto exclui as orações coordenadas assindéticas e as orações principais, pois não são introduzidas por conectivo;

b) tenha um verbo conjugado em qualquer modo ou tempo verbal.

Exemplo: Todos fomos ao evento, mas Mário chegou atrasado.

Vemos no exemplo acima que a segunda oração é desenvolvida, porque é introduzida pela conjunção coordenativa adversativa mas e tem o verbo chegar conjugado no Pretérito Perfeito do Indicativo.

A primeira oração não é desenvolvida, pois se trata de uma oração coordenada assindética.


Vejamos agora as características da oração chamada de reduzida:

a) não é introduzida por conectivo (seja conjunção ou pronome relativo);

b) tem o verbo em uma das formas nominais: infinitivo (-ar, -er, -ir), gerúndio (-ando, -endo, -indo) e particípio (-ado, -ido). Lembremos que existem também tanto o infinitivo conjugado (pessoal), como falarmos, venderem, sermos, quanto os particípios irregulares, como aceso, feito, posto, entre outros;

c) não se trata de oração coordenada assindética ou oração principal, porque estas não são introduzidas por conectivo quando desenvolvidas.

Exemplo: Não teremos sucesso ___ agindo desta maneira.

Perceba que a segunda oração acima não tem conectivo (ausência que deixei marcada por um traço somente para chamar sua atenção...) e o verbo dela está numa forma nominal (no caso, no gerúndio). Por estas características ela é uma oração reduzida.

Observação: a oração é reduzida se tiver todas as características acima ao mesmo tempo. Então, se o verbo estiver numa forma nominal e a oração for introduzida por conectivo, ela não será reduzida.


Depois de localizar a oração reduzida, podemos desenvolvê-la e analisar dentro dos parâmetros normais de coordenação ou subordinação:

Ex.: É preciso nós estudarmos muito para a prova. (sem conectivo e verbo no infinitivo) - ela está numa forma reduzida.

        É preciso que nós estudemos para a prova. (com conectivo "que" e verbo conjugado) - ela está agora numa forma desenvolvida.

Analisando: O que é preciso? ISSO é preciso (a oração é subordinada substantiva). A oração funciona como sujeito da oração principal.

A análise terminada:

Primeira oração: oração principal.

Segunda oração: oração subordinada substantiva subjetiva, reduzida de infinitivo (pois esta era a forma original dela).

Não é difícil. Necessário é desenvolver e analisar depois normalmente, sem nos esquecer de dizer qual tipo de redução existe na oração coordenada ou subordinada.

Vamos a outro exemplo:

Os alunos, satisfeitos com os resultados da prova, comemoraram muito.

A segunda oração está numa forma nominal (particípio) e não é introduzida por conectivo. É uma oração reduzida.

Vamos desenvolvê-la.

Os alunos, que estavam satisfeitos com os resultados da prova, comemoraram muito.

Colocamos o pronome relativo "que" e o verbo estar conjugado. Agora ela está desenvolvida. Vamos à análise.

Os alunos, os quais estavam satisfeitos... (ela é oração subordinada adjetiva).

A análise terminada:

Primeira oração: oração principal.

Segunda oração: oração subordinada adjetiva explicativa, reduzida de particípio (pois era esta a forma original dela).


Ufa! Missão cumprida !!! Dúvidas? Perguntem depois e eu respondo.

Espero ter esclarecido esta questão. Um abraço e boa semana a todos ! Beijos!






domingo, 22 de maio de 2016

Uso geral dos adjetivos em francês



Bonjour, mes amis, ça va, vous?

Hoje, falaremos sobre um assunto interessante: os adjetivos em francês, seu uso, principalmente sua colocação em relação ao substantivo.

Em francês, adjectif se refere a qualquer palavra que acompanha o substantivo, o que para nós são pronomes ou os adjetivos qualificativos propriamente ditos.

Assim, eles têm adjectif numérique (para nós numerais), como trois, cinq, premier, double, tiers, entre os infinitos que existem.

Também adjectifs démonstratifs (pronomes demonstrativos), como ce, cette, ces.

Há os adjectifs possessifs (pronomes possessivos), como mon, notre, vos, leurs.

Outros são os adjectifs inféfinis (pronomes indefinidos), como quelques, certain, chaque, aucun, entre outros.

E os adjetivos qualificativos, chamados simplesmente de adjectifs.

Normalmente eles indicam, entre outras coisas:

a) nacionalidade, forma geométrica, cor: un homme brésilien, une table ronde, une jupe verte.

b) relação: un produit chimique.

c) sentimentos: un jour heureux, une femme jalouse.

d) qualidades a partir de particípios de verbos: un jus sucré, une fenêtre fermée, une femme adorée.

Em sua maioria, os adjetivos qualificativos vêm colocados depois de seu substantivo, como é regra geral nas línguas latinas:

Ex.: Cette voiture est vraiment magnifique!

Mas, na maioria dos casos, ele pode também ser colocado na frente do substantivo:

Ex.: C'est vraiment magnifique cette voiture!

Alguns adjetivos são por uso frequente e por tradição colocados o mais das vezes na frente do substantivo que determinam, como grand, petit, gros, vieux, jeune, bon, mauvais, beau, joli, long, large, nouveau, dernier, prochain.

Ex.: J'ai lu un petit livre. Jean est un grand ami. 

Normalmente, quando o adjetivo é colocado na frente ou depois do substantivo, seu sentido fica alterado, porque o adjetivo na frente prioriza e dá destaque à qualidade que se quer declarar.

Ex.: C'est un livre excellent. (o livro é muito bom).
        C'est un excellent livre. (o livro é muito mais que bom).


Observação 1: Quando o substantivo é determinado por artigo indefinido plural, e o adjetivo vem após ele, a construção deve ficar do seguinte modo:

J'ai assisté à des classes de français parfaites.

Mas se o adjetivo vier antes, devemos escrever assim:

J'ai assisté à de parfaites classes de français.


Observação 2: Atenção ao escrever:

Ces voitures sont belles! (substantivo seguido do adjetivo, este varia)

Les roses, c'est beau! (substantivo separado por vírgula, adjetivo invariável)


Espero ter esclarecido alguns pontos sobre o uso dos adjetivos. 

Je vous embrasse ! Bonne journée à tous et à toutes!




domingo, 15 de maio de 2016

Funções da linguagem

Bom dia, meus queridos, tudo bem ?


Hoje o assunto é mais voltado aos estudantes, principalmente aqueles que desejam passar em concursos vestibulares ou no ENEM.

A área de língua passa frequentemente por este assunto: as funções da linguagem.

Todos sabemos que, quando se escreve um texto, ele é escrito com um objetivo específico e prioriza um dos elementos da comunicação.

Dependendo disso, dizemos que uma função da linguagem é mais utilizada, sendo que as outras podem também aparecer por lá. Esta função tem como objeto chamar a atenção do leitor/ouvinte, de modo que ele seja tocado e aceite o texto e para que este cumpra seu ensejo comunicativo.

Vamos ver como essas funções ocorrem?

São seis as funções da linguagem:

Função referencial (ou denotativa)

Esta função privilegia a informação, a mensagem. Normalmente ela é vista em textos informativos (científicos ou não), jornalísticos e afins, de natureza mais objetiva.

Esta função é essencial porque, em maior ou menor grau, todo texto carrega informações.


Função emotiva (ou expressiva)

Esta função prioriza o emissor, seus pensamentos, sentimentos e ideias. É mais subjetiva, menos ao pé da letra como vemos na função referencial.


Função conativa (ou apelativa)

Como o nome diz, ela parte de uma apelação, um chamado, que busca tocar o leitor/ouvinte, o receptor, de modo a que ele aceite algo que o texto apresenta.

É muito comum em textos publicitários, em declarações que buscam valorizar o receptor, que é a base desta função.


Função fática (de contato)

Esta função se fixa no canal utilizado. Tenta manter a linha da conversa ou do texto, a interação entre as partes. 

Muito comum na fala, é marcada por expressões que testam se a comunicação está sendo mantida e se o emissor e o receptor estão conectados.

Quando você diz "bom dia!", não quer saber isto; na verdade, só quer manter contato; é um uso da função fática.


Função poética

Fixa-se na mensagem, em sua beleza e expressividade única do texto. Muito comum na poesia, onde o trivial pode ser relatado de maneira diferenciada e bela.


Função metalinguística

Esta função prioriza o código (no caso, a língua). Ela ocorre quando a língua cita a própria língua, ou quando a língua é utilizada para explicar a si mesma. 

Temos função metalinguística, por exemplo, num dicionário, onde os vocábulos do léxico são explicados a partir de elementos da própria língua.


Na verdade, os concursos vestibulares têm muito interesse em verificar se os estudantes conseguem diferenciar e localizar essas funções em textos de diversos tipos, e isto é cada vez mais cobrado nas provas.

Espero ter esclarecido um pouco este assunto. Se houver dúvidas, favor entrar em contato.

Bom final de semana a todos! Beijo!




domingo, 8 de maio de 2016

Homenagem ao dia das mães - Une Mère - Lynda Lemay






Bonjour, mes amis, ça va, tout le monde ?

Aujourd'hui on fait un hommage plus que mérité 
aux mères.

Si vous avez votre mère près de votre coeur, embrassez-la, elle n'attend que cela.

Si vous ne l'avez plus, faites une petite prière, et vos coeurs seront finalement ensemble.

Les mères sont les anges gardiens que Dieu nous envoie pour que notre vie soit 
plus douce et heureuse.

N'oubliez jamais cela, mes très chers.



Bon Jour des Mères! Je vous embrasse tous, 
enfants et mères!


À la prochaine!










Une mère 

Ça travaille à  temps plein, ça dort un œil ouvert 
C'est d'garde comme un chien 
Ça court au moindre petit bruit, ça s'lève au petit jour 
Ça fait des petites nuits. 
C'est vrai, ça crève de fatigue 
Ça danse à  tout jamais une éternelle gigue 
Ça reste auprès de sa couvée 
Au prix de sa jeunesse, au prix de sa beauté. 

Une mère, 
Ça fait ce que ça peut, ça ne peut pas tout faire, 
Mais ça fait de son mieux. 
Une mère, 
Ça calme des chamailles 
Ça peigne d'autres cheveux que sa propre broussaille 

Une mère, 
C'est plus com' le autres filles 
Ça oublie d'être fière 
Ça vit pour sa famille 
Une mère, 
Ça se confine au bercail 
C'est pris comme un noyau 
dans le fruit de ses entrailles 


Une mère, 
C'est là  qu'ça nous protège 
Avec les yeux pleins d'eau, les cheveux pleins de neige 
Une mère, 
A un moment, ça s'courbe, ça grince quand ça s'penche 
Ça n'en peut plus d'être lourde 
Ça tombe, ça se brise une hanche 
Puis rapidement, ça sombre 
C'est son dernier dimanche 
Ça pleure et ça fond à  vue d'oeil 
Ça atteint la maigreur des plus petits cercueils 
O bien sûr, ça veut revoir ensemble 
toute sa progéniture entassée dans sa chambre 
Et ça fait semblant d'être encore forte 
Jusqu'à  c'que son cadet ait bien r'fermé la porte 
Et lorsque, tout' seule ça se retrouve 
Ça attend dignement qu'le firmament s'entr'ouvre 
Et puis là , ça se donne le droit 
De fermer pour une fois les deux yeux à  la fois 

Une mère ça ne devrait pas partir 
Mais on n'y peut rien faire 
Mais on n'y peut rien dire. 




domingo, 1 de maio de 2016

Pronome do caso reto ou pronome do caso oblíquo - qual usar ?



Bom dia, minha gente, tudo bem por aí ?

Vamos tirar dúvidas a respeito dos pronomes que devem ser usados em determinadas circunstâncias, se são os do caso reto (eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas) ou os do caso oblíquo (me, mim, comigo, se si, consigo, o, a, lhe, entre outros).

Dúvidas no estilo de É para "mim" fazer ou É para "eu" fazer... Percebem que é um perrengue? E muita gente não sabe o que fazer nessas horas... Mas os seus problemas acabaram!!!

Bem, vamos lá.

Primeiramente, pronome do caso reto, também chamado de pronome sujeito, é aquele que utilizamos como sujeito das orações, os que devem ser usados para conjugar verbos.

Daí já respondemos a uma questão.

Vejamos o exemplo: 

Pegue este caderno para eu anotar as informações. 

Temos um verbo (anotar), cujo sujeito sou eu. Como há verbo e sujeito, só podemos utilizar o pronome reto, e não o pronome oblíquo mim... Não podemos dizer Pegue este caderno para "mim" anotar as informações, porque "mim" não realiza as ações...

Do mesmo modo, siga o próximo exemplo:

Comprei este presente para mim

Vejam que depois de mim não há verbo, e o pronome vem depois de uma preposição (para), então deve ser o pronome oblíquo, chamado assim por ser sempre objeto, isto é, complemento de verbo. 

Então, Comprei este presente para mim está correto. Não podemos dizer Comprei este presente para "eu", já que eu deve obrigatoriamente conjugar verbo.

Portanto, nunca mais digam frases como as abaixo:

Deu para "mim" ver o filme ontem.
É para "mim" chegar cedo amanhã.
Arrumei dinheiro para "mim" comprar um celular novo.

Mas:

Deu para eu ver o filme ontem.
É para eu chegar cedo amanhã.
Arrumei dinheiro para eu comprar um celular novo.

Certo até aqui?

Outra dúvida comum é se devemos dizer:

Deixe ele falar primeiro ou Deixe-o falar primeiro.

Esta é mais complexa...

Os verbos deixar, fazer, mandar, ver, escutar, ouvir e sentir regem pronome oblíquo, isto é, devem ser seguidos de pronomes oblíquos, mesmo se depois deles houver um verbo, normalmente no infinitivo.
Isto é uma norma que contradiz aquela do pronome reto que deve ser usado com verbos...

Então, na frase acima, o correto é Deixe-o falar, e não Deixe ele falar.

Assim devem ser também os exemplos abaixo:

Vi-os passar pelo corredor do shopping, e não Vi eles passarem  pelo corredor do shopping.
Mande-os entrar na sala, e não Mande eles entrarem na sala.
Faça-a estudar aquela lição, e não Faça ela estudar aquela lição.

Ufa! Estes casos deixam a gente realmente em dúvida, não é mesmo ?

Bem, se estas dúvidas persistirem, não hesitem em me contatar.

Beijos e bom final de semana!