Olá, minha gente, tudo bem por aí ?
Hoje, mais uma vez, um sucesso total, as pérolas
da internet, versão V !!!
Bem, vamos lá acabar com alguns equívocos da web...
A primeira é clássica: o rapaz é “de menor”,
ou o aquele é “de maior”... é de doer, viu ? O rapaz é menor de idade (idade de 18 anos) ou maior de idade, então, devemos dizer sempre que o rapaz é menor ou é maior...
Outra: o dever foi “comprido”... Não, né,
pessoal, o certo é o dever foi cumprido
(de cumprir, fazer o que era preciso)... Comprido
é sinônimo de longo... Daí concluímos que deveres
são cumpridos, e o dia, o rio, e
outras coisas, podem ser compridos...
Agora, vejamos: qual a diferença entre onde e
aonde ? Simples: onde indica
simplesmente uma localização estática: a
casa onde moro, onde está o meu relógio ? aí, onde
você se encontra, está frio ?; já aonde
é sinônimo de para onde, e é usado
com verbos que indicam movimento: Aonde você vai ? (para onde)... Simples, né ?
Vamos falar, também, das formas reduzidas... E o que é isso ? Nós, como usuários da língua,
temos a tendência do menor esforço, isto é, queremos dizer muito, falando
pouco... Por isso, acabamos diminuindo vocábulos que são usados constantemente
para facilitar nossa vida. Vamos a exemplos: nós não falamos frequentemente estou, está, você... preferimos, na
linguagem oral, dizer tô, tá, cê... Como disse, na
linguagem oral, ok, na escrita, se necessário, deixe destacado em itálico ou
entre aspas, para dizer que é um uso, mas gramaticalmente não faz parte da
norma culta... O que não pode é escrever estas palavras sem acento, como
andamos vendo: “to”, “ta”, “ce” estão fora de cogitação... O mesmo vale para os
nomes, que reduzimos frequentemente: Rosana (Rô), Marcelo (Má), ou até mesmo
como meus amigos me chamam (Jé) têm acento... ele só não é usado se o
monossílabo terminar por i ou u... Du (Eduardo) e Pri (Priscila) não
devem ser acentuados, ok ?
Bem, e “ousa” esta mensagem ? Gente, ousa vem do verbo ousar (som de z)... O
verbo ouvir no Imperativo é ouça esta mensagem... cuidado...
“Fazem” quatro anos que não vejo você... Ai,
que dor !!! Queridos, o verbo fazer,
quando se refere a tempo passado ou
a temperatura, é sempre usado no singular... E quando é sempre mesmo ? Sempre !!! Sem exceção... então dizemos
faz quatro anos que não vejo você, fazia dois dias que eles não
conversavam, fez cinco graus ontem, faz frio na Suíça... e por aí
vai...
“Digasse de passage”... credo ! Gente, diga-se de passagem (quer dizer, seja
dito de passagem)...
“Dale”, Brasil ! O que quer dizer “dale” ? O
certo é dá-lhe (dar para eles, dar
neles...).
E eu sou “fan” daquele artista ? Só se for
você, eu prefiro ser fã...
Para finalizar esta série triste, vamos
explicar uma coisa... gíria é um uso da linguagem oral, é aceita, sem
problemas... mas falar “pagar pal” é o fim dos tempos... Gente, é pagar
pau !!! E em itálico, porque não
pertence à norma culta, como sempre...
Só isso hoje, hehehe...
Até a próxima, com mais pérolas da internet
!!! Beijos !
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