domingo, 7 de dezembro de 2014

Ditados populares


Olá, minha gente, tudo bem por aí ?

Hoje, quero falar sobre um assunto interessante: os ditados populares.

A palavra ditado vem do verbo dizer, então se relaciona à tradição oral.

Todos os povos, em todas as línguas, possuem ditados populares, que são manifestações da língua trasmitidas através das gerações.

Eles têm sempre um fundo de ensinamento, moralização, aconselhamento. Normalmente são curtos, alguns com rimas, e muitos são cômicos, sempre baseados em fatos do cotidiano que encerram alguma lição.

É muito comum ouvirmos nossas avós, mães e tias falarem um ou vários com frequência, porque assim elas ouviam de seus antepassados. E nós os usamos muito, pois às vezes resumem coisas que demoraríamos muito tempo para explicar.


Vamos ver alguns desses ditados ?

A beleza está nos olhos de quem vê.
A fruta (ou o fruto) proibida(o) é a(o) mais apreciada(o).
A grama do vizinho é sempre mais verde.
A ignorância é o pior de todos os males.
A ocasião faz o ladrão.
A palavra é prata, o silêncio é ouro.
A pressa é inimiga da perfeição.
A união faz a força.
A virtude está no meio.
Águas passadas não movem moinhos.
Amigos, amigos, negócios à parte.
Antes de casar, sara.
Antes pingar do que secar.
Antes pouco do que nada.
Antes só, do que mal acompanhado.
Antes tarde, do que nunca.
Água mole em pedra dura, tanto bate, até que fura.
Amor com amor se paga.
Aqui se faz, aqui se paga.
As aparência enganam.
Azar no jogo, sorte no amor.
Barriga cheia, goiaba tem bicho.
Burro velho não aprende mais.
Cada cabeça, uma sentença.
Cada coisa em seu lugar.
Cada qual com seu igual.
Cada macaco no seu galho.
Cada louco com sua mania.
Cada um com seus problemas.
Cada um sabe onde lhe aperta o sapato.
Camarão que dorme, a onda leva.
Cão que ladra, não morde.
Casa de ferreiro, espeto de pau.
Cavalo dado, não se olha os dentes
Com coisa séria não se brinca.
Comer para viver, não viver para comer.
Conhece-se o amigo na hora do aperto.
Contra fatos, não há argumentos.
Cuidado, chá e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.
Dai a César o que é de César.
De boas intenções o inferno está cheio.
De grão em grão, a galinha enche o papo.
De médico e de louco, todo mundo tem um pouco.
De perto ninguém é normal.
De pensar morreu um burro.
Depois da tempestade, vem a bonança.
Desculpa de aleijado é muleta.
Deus ajuda quem cedo madruga.
Deus dá o frio conforme o cobertor.
Deus dá rapadura (ou nozes) para quem não tem dentes.
Deus escreve certo por linhas tortas.
Deus no céu e (fulano) na terra.
Devagar com o andor, que o santo é de barro.
Devagar se vai ao longe.
Dize-me com quem andas e direi quem tu és.
É de pequenino que se entorta o pepino.
Em briga de marido e mulher, não se mete a colher.
Em casa de ferreiro, espeto de pau.
Em rio de piranha, jacaré nada de costas.
Em terra de cego, quem tem olho é rei.
Entre mortos e feridos, salvaram-se todos (ou alguns).
Está na hora da onça beber água.
Faça o que eu digo, não faça o que eu faço.
Falar dos outros é fácil.
Filho criado, trabalho dobrado.
Focinho de porco não é tomada.
Foi a Portugal, perdeu o lugar.
Galinha velha é que dá bom caldo.
Gato escaldado tem medo de água fria.
Gosto não se discute.
Há males que vêm para bem.
Hoje a cobra vai fumar.
Impossível achar uma agulha num palheiro.
Jacaré que fica parado vira bolsa.
Ladrão que rouba ladrão, tem sete anos de perdão.
Longe dos olhos, perto do coração.
Macaco velho não mete a mão em cumbuca.
Mal que quer, não dói.
Mais vale um pássaro na mão, que dois voando.
Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Mãos quentes, coração frio.
Melhor prevenir que remediar.
Muito faz quem não atrapalha.
Muito papo, pouca ação.
Muito riso, pouco siso.
Nada como um dia após o outro.
Nada é para sempre.
Não colocar o carro na frente dos bois.
Não dá para agradar gregos e troianos.
Não existe regra sem exceção.
Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe.
Nem só de pão vive o homem.
Nem oito, nem oitenta.
Nem tanto o mar, nem tanto a terra.
Nem tudo o que parece, é.
Nem tudo o que reluz é ouro.
O barato sai caro.
O dinheiro não traz felicidade, mas ajuda muito.
O futuro a Deus pertence.
O justo paga pelo pecador.
O homem põe e Deus dispõe.
O homem prevenido vale por dois.
O peixe morre pela boca.
O pior cego é aquele que não quer ver.
O que arde, cura.
O que é do homem, o bicho não come.
O que é seu está guardado.
O que não mata, engorda.
O que não tem remédio, remediado está.
O que os olhos não veem, o coração não sente.
O segredo é a alma do negócio.
O seguro morreu de velho.
O silêncio é ouro.
O sol nasce para todos.
O tempo cura tudo.
O tempo não passa em vão.
O trabalho dignifica o homem.
O travesseiro é bom conselheiro.
Olho por olho, dente por dente.
Onde há fumaça, há fogo.
Os opostos se atraem.
Os últimos serão os primeiros, e os primeiros, os últimos.
Palavra de rei não volta atrás.
Pão de pobre cai sempre com a manteiga para baixo.
Pão, pão, queijo, queijo.
Para morrer, basta estar vivo.
Para um bom entendedor, meia palavra basta.
Para um bom entendedor, pingo é letra.
Pimenta nos olhos dos outros é refresco.
Primeiro a obrigação, depois a diversão.
Promessa é dívida.
Quando a esmola é demais, o santo desconfia.
Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha.
Quanto mais se tem, mais se quer.
Quem ama o feio, bonito lhe parece.
Quem avisa, amigo é.
Quem cala, consente.
Quem canta, seus males espanta.
Quem com ferro fere, com ferro será ferido.
Quem comeu a carne, que roa os ossos.
Quem conta um conto, aumenta um ponto.
Quem dá aos pobres, empresta a Deus.
Quem espera, sempre alcança.
Quem fala o que quer, ouve o que não quer.
Quem meus filhos beija, minha boca adoça.
Quem morre na véspera é peru.
Quem muito escolhe, acaba sendo escolhido.
Quem muito fala, muito ofende.
Quem não arrisca, não petisca.
Quem não chora, não mama.
Quem não deve, não teme.
Quem não tem cabeça, tem pernas para correr.
Quem nasceu para vintém, nunca será tostão.
Quem pariu Mateus, que o embale.
Quem pergunta quer saber.
Quem pode, pode, quem não pode, se sacode.
Quem procura, acha.
Quem quer agradar todo mundo, não agrada ninguém.
Quem semeia vento, colhe tempestade.
Quem tem boca, vai a Roma.
Quem tem teto de vidro, não atira pedras no teto dos outros.
Quem tudo quer, nada tem.
Quem vê cara, não vê coração.
Recordar é viver.
Rei morto, rei posto.
Rir é o melhor remédio.
Roupa suja se lava em casa.
Saber não ocupa espaço.
Saco vazio não para em pé.
Santo de casa não faz milagre.
Se o seu olho é mau, tudo em volta será mau.
Sempre há um chinelo velho para um pé cansado.
Sentar no próprio rabo e ver o rabo do outro.
Só não se dá jeito para a morte.
Tempo é dinheiro.
Teta e sopa não cabem na boca.
Trabalho não mata ninguém.
Tristeza não paga dívida.
Tudo a seu tempo.
Tudo o que é bom sempre acaba (ou dura pouco).
Tudo o que sobe, desce.
Tudo tem seu preço.

As manifestações populares e orais são mesmo muito impressionantes.


Bem, nos falamos em outra oportunidade. Beijão a todos !

Nenhum comentário: