E aí, pessoal, tudo tranquilo ? (sem trema, ele morreu e foi
enterrado... RIP... fica a dica...)
Hoje quero falar sobre uma
dúvida frequente quando usamos certos verbos em textos escritos... se as formas
dobram a vogal ou não, se há acento ou não. É o que veremos agora.
Com a Nova Ortografia em
vigor (é incrível, não é ?, mas ela está em vigor...), alguns verbos que já
tinham formas com a vogal dobrada, e que eram acentuadas, agora mantêm a dupla
vogal, mas perderam o acento.
É
o caso dos verbos ver, dar, abençoar, voar, coar. Dizemos:
Eles
veem sempre este filme (verbo ver).
É
preciso que eles deem uma olhada
neste trabalho (verbo dar).
Eu
abençoo a união de vocês (verbo
abençoar).
Eu
voo regularmente nessa companhia
aérea (verbo voar)
Deixe
que eu coo o café (verbo coar).
Já nossos amigos, os verbos
vir e ter, funcionam de um jeito diferente: eles não dobram a vogal; no
singular, não têm acento, no plural, têm um acento circunflexo (o chapeuzinho do
vovô...).
Ele
vem, eles vêm.
Ele
tem, eles têm.
Claro que não podia ficar
nisso... agora vamos aos verbos compostos de vir e ter.
O que é isso ? Simples,
verbos que se formaram a partir deles. Por exemplo, são compostos de vir: advir, convir, intervir, provir, sobrevir, e
outros. São compostos de ter: abster-se,
ater-se, conter, deter, entreter, manter, obter, reter, e outros.
Estes verbos compostos devem
ser conjugados no singular com acento agudo (o grampinho de cabelo da vovó...)
e no plural com o acento circunflexo.
Ele
detém, eles detêm.
Ele
provém, eles provêm.
É
isso aí. Os problemas da nossa língua não os detêm ? Então participem do nosso espaço com dúvidas e sugestões
sobre este ou outro assunto.
Até mais.
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